sábado, 3 de janeiro de 2009

Altar-Mor

(Foto Ricardo Cordeiro)

O risco é atribuído ao Mestre Domingos de Almeida, natural da cidade de Lisboa, enquanto que o entalhamento deve-se a um Mestre Italiano, Patricío Malatesta, segundo consta numa escritura notarial pública ajustada no dia 9 de Agosto de 1780. Sabe-se que 920$00 réis foi o custo que importou Domingos de Almeida, fora o custo da madeira.
No ano seguinte (1781) os respo´nsáveis desta Ordem pediram 80.796 réis para pagar a factura da talha.
A sua douradura foi efectuada em 1784 tendo a Ordem pedido emprestado no dia 14 de Setembro para esta obra a quantia de 100 réis ao juro de 5% (arquivo Distrital de Faro).
É considerada por Robert C. Smith a melhor talha rócócó, e um dos mais belos altares do Algarve e do país.

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